Histórias de Verão
>O ESSENCIAL SOBRE VILA NOVA DE FAMALICÃO AOS OLHOS DE QUEM ESTÁ ATENTO. A POLÍTICA LOCAL E TUDO O QUE CONTA NA VIDA QUOTIDIANA DA GENTE NORMAL. AQUILO QUE OS JORNAIS NÃO SABEM, NÃO QUEREM OU NÃO PODEM CONTAR. >Envie informações, notícias, comentários ou fotografias para: famalicaoxxi@gmail.com >FASE EXPERIMENTAL
Uma descoberta: no seu currículo académico, o deputado Virgílio Costa informa que andou a estudar num tal Instituto Comercial. Que instituto será esse?...
O parque de Sinçães, uma pequena mancha verde localizada no centro da cidade de Famalicão, é um dos locais mais agradáveis, enquanto refúgio dos dias de calor que se têm feito sentir nos últimos tempos. Com as creches e escolas fechadas para férias, é o local ideal para os avós ou os pais que têm disponibilidade, levarem as crianças para brincar ou descansar um pouco na relva. À noite, centenas de famalicenses aproveitam este espaço para fazer um pouco de exercício, através de caminhadas, corridas ou até de bicicleta.
Etiquetas: Parque de Sinçães
O Governador Civil de Braga é, afinal, um verbo de encher. Em vez de contribuir para resolver os problemas de Vila Nova de Famalicão, Fernando Moniz prefere andar engalfinhado em guerras verbais com o presidente da Câmara, Armindo Costa, defendendo um Governo que é indefensável. O que é um facto é que o Governo entregou a um empreiteiro a obra de construção de um quartel para a GNR de Joane. Isso, segundo contam agora os jornais nacionais, foi em Junho de 2006, portanto, há mais de um ano. E a verdade é que a obra ainda não começou. Foi isso que denunciou, e muito bem, o presidente da Câmara, em defesa dos seus munícipes. Isto seria um escândalo em qualquer país civilizado. Mas estamos em Portugal. Logo, em vez de assumir a culpa, Fernando Moniz insiste em defender um Governo centralista, que está a borrifar-se para o resto do país. O dr. Fernando Moniz, que quer ser presidente da Câmara de Famalicão, não vai chegar lá se continuar assim a defender quem lhe dá o tacho, nomeadamente atacando o povo que se manifesta na rua, como aconteceu com a manifestação dos trabalhadorse em Guimarães.
De acordo com o Diário de Notícias da edição de hoje, o Tabaco matou 12600 portugueses em 2005. Segundo o estudo citado, da autoria da Universidade Católica Portuguesa, o tabaco custou 490 milhões de euros ao Serviço Nacional de Saúde, o que corresponde a quase 10% dos gastos em saúde do Estado em 2005. O estudo acrescenta ainda que o fumo é mais comum e lesivo para homens do que para mulheres, e no total tirou 146 mil anos de vida a portugueses que morreram ou ficaram incapacitados.Etiquetas: Tabaco
É só uma experiência de um novato nestas coisas da blogosfera. Faço hoje a minha estreia neste blog. Saudações a todos os famalicenses e demais leitores do Famalicão XXI. Sou o Espaço Público e agradeço o convite da Ana, do Ricardo e do Jorge!
"O PSD [de Vila Nova de Famalicão] é hoje um partido onde muita gente, gente de mais, passou a meter o bedelho."Etiquetas: Edna Cardoso
Um rapaz de 18 anos foi condenado a 17 anos de prisão por ter morto um idoso na freguesia de S. Cosme do Vale, nos arredores de Vila Nova de Famalicão. O homicida confessou o crime perante o juiz. Deu um tiro na cabeça de um velho para lhe roubar uma carteira com 70 euros. O crime não tem desculpa, mas é preciso perceber o ambiente que gerou este homicida, que também é suspeito de ter morto uma idosa na mesma zona. É uma história dramática que passa ao lado dos jornais e das rádios, que só publicam ou relatam o que lhes dão. Este rapaz de 18 anos é filho de pai alcoólico. Um pai que lhe batia todos os dias. Desde criança. Até que um dia foi posto fora de casa. Vivia num carro abandonado. Abandonado à sua sorte desde a infância. Deu no que deu. Agora, aos 18 anos, vai para a prisão. É capaz de ir para melhor.
A relação entre o presidente da Câmara de Braga, Mesquita Machado, e o programador do Theatro Circo, Paulo Brandão, já conheceu dias melhores. Como sabemos, o famalicense Paulo Brandão, que é um cosmopolita que gosta de andar na vanguarda - o que é uma qualidade num país nivelado por baixo -, não gosta de interferências no seu trabalho. Foi assim que teve sucesso na Casa das Artes de Vila Nova de Famalicão, onde Armindo Costa lhe proporcionou todo o apoio possível, liberdade para programar e meios para comunicar o trabalho para o exterior. O resultado foi o melhor: para o público, para a Casa das Artes e para a Câmara Municipal. Até que Mesquita Machado resolveu abrir os cordões à bolsa, até aos seis mil euros mensais, o tal "euromilhões" de que falou Armindo Costa quando, impotente, por não poder acompanhar a parada do edil socialista de Braga, teve que deixar sair o programador Paulo Brandão. Agora, decorrido que está um ano sobre a transferência mais cara entre as Câmaras da região do Minho no ano de 2006, parece que Paulo Brandão - que tem um lugar na administração do Theatro Circo e estará nos quadros da empresa - está cada vez mais farto de Mesquita Machado, que não abdica de abrir o Theatro Circo ao folclore e à música pimba. Há dias foi notícia em Braga uma onda de apoio à política cultural da cidade, em especial desde que o Theatro Circo começou a funcionar. Era o sinal público das desavençs internas. Mesquita manda, a vereadora da Cultura obedece e, dentro do Theatro Circo, há uma velha raposa do mesquitismo chamada Rui Madeira, que Brandão tem de aturar todos os dias. É o Theatro Circo na verdadeira acepção do nome!...
O prof. António Cândido Oliveira, um autarca eleito pelo PS, que foi deputado municipal e que agora faz parte da Assembleia de Freguesia da cidade, abriu um blog, o que saudamos. Chama-se Democracia Local. Mas o nome é só para enganar os incautos... O blog serve para o prof. Cândido lançar as suas queixas e apresentar as suas críticas à Câmara Municipal à escala planetária, o que potencia enormemente a capacidade da oposição. Saudamos isso, porque esta maioria que governa Famalicão precisa de uma oposição forte e atenta. O que não saudamos é que o blog do prof. Cândido tenha muito pouco de democrático, pois não permite comentários dos leitores. Não permite a participação, nem o contraditório. O que é lamentável, porque a democracia não pode ser praticada só da boca para fora.Etiquetas: António Cândido Oliveira
Sempre que regresso à santa terrinha, há um factor que me recorda frequentemente que estou em Vila Nova de Famalicão: o barulho das sirenes dos bombeiros e ambulâncias. Parece que a tradição, que já dura há várias décadas, teve origem nos despiques constantes entre os Bombeiros de Famalicão e os Famalicenses. Numa luta desenfreada para ver quem chegava primeiro ao local da tragédia, os bombeiros ligavam a sirene no máximo, para marcar território. Os anos passaram, mas a concorrência mantém-se. Para quem nunca viveu fora de Famalicão, pode parecer normal que uma ambulância em situação de aparente emergência circule com as sirenes ligadas, independente da estrada estar deserta e da hora do dia… Mas não é.
O famalicense Nuno Melo, além de ser o presidente da Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalcão e da Comissão Política Distrital de Braga do CDS/PP, é uma estrela emergente no partido de Paulo Portas. Com o regresso à liderança do ex-ministro da Defesa, e depois de ter dado o peito às balas no combate feroz entre Portas e Ribeiro e Castro, Nuno Melo voltou à ribalta, tendo sido eleito vice-presidente da Assembleia da República. Na Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, por iniciativa do presidente Armindo Costa, foi apresentado um voto de congratulação pelo novo cargo de Nuno Melo, que mereceu a aprovação unânime do executivo. Um bom sinal. Os vereadores conseguiram ultrapassar as barreiras partidárias, que por vezes são pouco recomendáveis, e estiveram unidos no essencial: na congratulação pelo êxito externo de um político famalicense. Um voto de congratulação vale o que vale. É mais um sinal do que outra coisa. Mas é assim que Famalicão se torna mais forte.Etiquetas: Nuno Melo

A sinalização em Famalicão está longe de dar um sinal de modernidade da cidade. A Casa das Artes, por exemplo, uma grande obra deixada pelo antigo presidente Agostinho Fernandes, continua sem qualquer referência na sinaléctica urbana. E depois falam na Casa das Artes como uma casa de espectáculos para receber muita gente de fora. Imagino que muita gente que não sabe onde fica a dita casa tem de chegar a Famalicão com umas horas de antecedência em relação ao espectáculo. O Posto de Turismo, uma obra que demorou a parir, mas que está lá, bem feita, não tem qualquer placa que indique onde fica. Outra coisa engraçada é circularmos pela avenida central da cidade e lermos no chão ou nas rotundas a indicação de Espanha em direcção a Barcelos, como há 50 anos. Como se não houvesse auto-estrada para chegar à dita Espanha... Mas nem tudo é mau. O único hotel que a cidade tem – que é de terceira categoria e já não atrai equipas de futebol – deve ter mais placas a indicá-lo do que clientes para servir. Mas há mais. As oficinas gerais da Câmara Municipal, que ficam algures em Calendário, estão agora sinalizadas em todos os cantos e esquinas da zona sul da cidade. Valha-nos isso. Deve ser para os trabalhadores municipais não se perderem e chegarem a horas ao serviço.
Etiquetas: Nuno Sá, PS Famalicão
Hoje precisei de ir a uma relojoaria comprar uma pilha para o meu relógio. Quando cheguei à relojoaria onde costumo ir, no centro de Famalicão, o funcionário já estava do lado de fora a fechar a porta. "Já está fechado há muito!...", explicou o senhor, olhando para mim com ar de que eu é que estava a infringir qualquer coisa. Eram 19h10, hora a que lá pude chegar, depois de um dia de trabalho. A solução foi recorrer a uma loja do mesmo ramo no hipermercado Jumbo. Cheguei lá às 20h00, tive atendimento personalizado, ninguém olhou para mim com ar de enfado por ter de me atender e ainda tiveram sorte, porque, além da pilha para o relógio, comprei um colar para oferecer à minha mulher. É por exemplos da vida real como este que já não suporto aqueles que criticam as grandes superfícies e dizem que no comércio tradicional é que é. Mentira. O comércio tradicional está a falir porque trata mal os clientes. Quando entramos em muitas lojas parece que temos de pedir licença. Abre as portas das 9h00 às 19h00, como se as pessoas não trabalhassem, como acontecia antigamente em que só o marido trabalhava e a mulher, como dona de casa, é que fazia as compras durante o dia. Por isso, abençoadas grandes superfícies! E já agora abençoado comércio gerido por chineses, que estão sempre disponíveis para nos atender!Etiquetas: Comércio
Etiquetas: António Cândido Oliveira
O vereador Mário Martins, um dos poucos socialistas famalicenses que ainda não foram perseguidos pelo jovem líder local do partido, o deputado Nuno Sá, tem tanto de inteligente e de defensor do interesse público da terra como de aldrabão. Um grande aldrabão! No jornal "O Povo Famalicense", um dos órgãos oficiosos do PS e dos proscritos da maioria PSD-CDS que governa Famalicão, com por exemplo Edna Cardoso e Tavares Bastos, o colunista Mário Martins escreve sobre a Bracalândia, que se transferiu de Braga para Penafiel. Mas até isso Martins usa para atacar Armindo Costa. Como se o presidente da Câmara não tivesse mais nada por onde ser atacado. Eis o que escreve o professor Martins: "E lá se ficou a ver por um "canudo" mais um investimento prometido para Vila Nova de Famalicão pelo presidente da Câmara. Seria o primeiro com alguma dimensão, mas perdeu-se em definitivo."Etiquetas: Mário Martins
Imitando o programa de televisão da RTP “Os Grandes Portugueses” e aproveitando a eleição das Sete Maravilhas de Portugal, o jornal Opinião Pública, a Rádio Digital e a Famalicão TV uniram-se para, à escala de Vila Nova de Famalicão, elegerem “Os 7 Mais”, numa espécie de Shampoo “2 em 1”, em que de uma assentada só se decidem “As 7 Maravilhas” e “Os Sete Magníficos”.
Celebra-se hoje o Dia do Trabalhador. Um dia que é habitualmente aproveitado pelos sindicatos para manifestações de rua contra as políticas laborais do governo. No entanto, hoje em dia, as comemorações do 1 de Maio fazem cada vez menos sentido, se pensarmos nos milhares de portugueses que estão no desemprego.
Etiquetas: Casa das Artes
Na libertadora madrugada do 25 de Abril, quando o Movimento das Forças Armadas derrubou o regime fascista português e pôs fim à guerra colonial, eu ainda não era nascida. Soube pelos meus pais e professores o que se passou naquele glorioso dia. Soube que as pessoas antes do 25 de Abril não tinham liberdade, viviam numa ditadura, perseguidas por uma aterradora polícia chamada PIDE. Soube também que no dia 25 de Abril, o povo saiu para a rua celebrando a liberdade e a democracia com cravos nas mãos. Quando eu nasci, a liberdade, a democracia e a igualdade eram valores conquistados, talvez por isso, a minha geração e as seguintes nunca tenham dado a devida importância ao significado do 25 de Abril.Etiquetas: 25 de Abril